A ARTE DA VIDA

sábado, 25 de fevereiro de 2012

A PASCOA QUE SE AVIZINHA



Ostara


Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera.

A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra "páscoa" – do hebreu "peschad", em grego "paskha" e latim "pache" – significa "passagem", uma transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal), que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro.

De fato, para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa.

Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.





Os pássaros estão cantando, as árvores estão brotando. Surge o delicado amarelo do Sol e o encantador verde das matas.

A celebração de Ostara, comemora a fertilidade, um tradicional e antigo festival pagão que celebra o evento sazonal equivalente ao Equinócio da primavera.

Algumas das tradições e rituais que envolve Ostara, inclui fogos de artifícios, ovos, flores e coelho.

Ostara representa o renascimento da terra, muitos de seus rituais e símbolos estão relacionados à fertilidade. Ela é o equilíbrio quando a fertilidade chega depois do inverno. É o período que a luz do dia e da noite têm a mesma duração. Ostara é o espelho da beleza da natureza, a renovação do espírito e da mente. Seu rosto muda a cada toque suave do vento. Gosta de observar os animais recém-nascidos saindo detrás das árvores distantes, deixando seu espírito se renovar.

Ostara foi cristianizada como a maior parte dos antigos deuses pagãos.

Os símbolos tradicionais da Páscoa vêm de Ostara. Os ovos, símbolo da fertilidade, eram pintados com símbolos mágicos ou de ouro, eram enterrados ou lançados ao fogo como oferta aos deuses. É o Ovo Cósmico da vida, a fertilidade da Mãe Terra.



Ostara gosta de verde e amarelo, cores da natureza e do sol.

O Domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema de calendário lunar, que coloca o feriado no primeiro Domingo após a primeira lua cheia ou seguindo o equinócio.

A Páscoa foi nomeada pelo deus Saxão da fertilidade Eostre, que acompanha o festival de Ostara como um coelho, por esta razão, o símbolo do coelho de páscoa na tradição cristã. O coelho é também um símbolo de fertilidade e da fortuna.


A Páscoa foi adaptada e renomeada pelos cristãos, do feriado pagão Festival de Ostara, da maneira que melhor lhe convinha na época assim como a tradição dos símbolos do Ovo e do Coelho.

A data cristã foi fixada durante o Concílio de Nicéa, em 325 d.C., como sendo "o primeiro Domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal, adotado como sendo 21 de março.

A festa da Páscoa passou a ser uma festa cristã após a última ceia de Jesus com os apóstolos, na Quinta-feira santa. Os fiéis cristãos celebram a ressurreição de Cristo e sua elevação ao céu. As imagens deste momento são a morte de Jesus na cruz e a sua aparição. A celebração sempre começa na Quarta-feira de cinzas e termina no Domingo de Páscoa: é a chamada semana santa.





A data da Páscoa segundo o calendário Gregoriano, nos próximos 9 anos, será em:
  • 8 de Abril de 2012
  • 31 de Março de 2013
  • 20 de Abril de 2014
  • 5 de Abril de 2015
  • 27 de Março de 2016
  • 16 de Abril de 2017
  • 1 de Abril de 2018
  • 21 de Abril de 2019
  • 12 de Abril de 2020






Encerrando um ciclo








“Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos – não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.

Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração – e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa – nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.”
(Autor: Paulo Coelho já admitiu no prefácio de um dos seus livros que não é ele)
Controvérsias na autoria deste texto Sonia Hurtado (jornalista colombiana ou Paulo Coelho?  

“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”
(Fernando Pessoa)



                                      Foto:http://nubiarodrigues.wordpress.com/

                                 O CICLO QUE SE ENCERRA E O COMEÇA A SE DELINEAR

             SINTO QUE UM CICLO COMEÇA A SE ENCERRAR EM MINHA VIDA!
                               O QUE VIRÁ?
             MAIS COMPREENSÃO POR MIM!
                               MAIS AMOR POR MIM!
             MAIS CUIDADO COM MINHA SAÚDE?
                               MAIS TEMPO PARA RIR E BRINCAR!
             MAIS TEMPO PARA CONVERSAR COM OS AMIGOS!
                               MAIS TEMPO PARA BORDAR!
             MAIS TEMPO PARA A FAMÍLIA!
                               MAIS TEMPO PARA LER!
            MAIS TEMPO PARA VIAJAR! 
                               MAIS TEMPO PARA O ÓCIO!
             NOVO SENTIDO DE VIDA





quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Minha Colcha 60 Primaveras



Tenho aprendido muitas coisas no flickr!

Além de conhecer pessoas lindas e amorosas, que são minhas amigas do peito, tenho recebido solidariedade de muitas amigas para os projetos que lanço no flickr e também muitas oportunidades de aprender a fazer coisas novas e inspiradoras  do mundo das artes e do artesanato!

Mas o que quero mesmo contar, é de minha alegria de ter conseguido montar minha colcha , que denominei Colcha 60 Primaveras!

Este desejo surgiu através da postagem da Sônia, que generosamente me cedeu os riscos da Colcha Flowerbed e me inspirou a pedir a ajuda de amigas flickeiras que se dispusessem a   bordá-la comigo!


Algumas fizeram isto profissionalmente, cobraram por seus serviços, mais do que justo, outras se dispuseram a fazer isto apenas por generosidade, mas para mim tem o mesmo significado e importância. Deixaram suas marcas em minha vida!


E hoje posso trazer a beleza, deste projeto, que também foi um desafio para mim, tanto para bordá-la, como para montá-la,  pois não sou uma boa costureira, apenas quebro um galho!

E tem mais , esta colcha será um símbolo de tudo o quero na vida : trabalhar com prazer, não mais pela sobrevivência, mas pela alegria de realizar, pois no próximo dia 14 de março estarei completando 60 anos, e posso me aposentar!Trabalhei 35 anos, arduamente, dia após dia, sem trégua e agora sinto que poderei relaxar, pois ainda que não pense em parar de trabalhar, será apenas em atividades que me darão prazer, alegria e possibilidade de me entregar as coisas simples da vida, como minha família, meus amigos e meus hobbies.


Porisso ela , a Colcha 60 Primaveras, é tão importante!

E  assim foi o processo de confeccioná-la:

1-Iniciei com um projeto de quais riscos e que disposição gostaria de meus blocos!
2-Depois defini as cores básicas: rosa e vinho, para combinar com um  tecido lindo, de fundo preto com flores, em várias graduações do rosa  e comprei os vários tecidos para as composições. Desde esta fase fui ajudada, pela Hildinha e Angelina, que me acompanharam em Brasília, na loja Americano para comprar os tecidos para os blocos e as saias da colcha!
3-Fiz a composição de cada bloco, e enviei os que seriam bordados para as amigas, que se dispuseram a me ajudar e administrei com elas, o tempo de entrega, que seria até o final e janeiro de 2012.
4- Como os últimos blocos  chegarem na segunda-feira  de carnaval , passei a terça -feira de carnaval bordando o que peguei de volta com uma amiga, que não pode sequer começa-lo e finalmente unindo na máquina os blocos e fazendo as saias do entorno da colcha!


E esta é a obra -prima coletiva!


Dela participaram:


                                                                         Rosa Estilosa: 
                                                                        Selma Beherns
                                                                  Bordados da Ana
                                                                                Léa Diva
                                                                  Sônia Bianco

                                                                      Verachitta

                                                                       Inger


                                                                         Katia Esteves


Juntos tais blocos formaram o  mosaico lindo, que a foto não consegue descrever!

Muito obrigada amigas!
Beijos

Katia Esteves