Estou preparando-me para fazer uma mudança significativa em minha vida!
Vou me mudar para uma ilha linda e bucólica, chamada Ilha do Mosqueiro.Ela é um distrito de Belém, e meu namoro com a ilha é antigo, pois tenho casa de veraneio ha muito tempo lá.
às vésperas da aposentadoria da profissão de economista, o que não significa que vou parar, mas redirecionar minha energia produtiva , escolhi esta ilha pois acredito que me inspirara e despertará a minha veia criativa, adormecida pela rotina da profissão altamente mental, que tenho exercido neste 35 anos de muito trabalho e contribuição no planejamento público!
Profissão Economista
Profissão Craft
Quero colocar para fora a craft que está adormecida e que só desperta ocasionalmente na rotina da economista.
Tenho muitos projetos para a ilha, inclusive já comecei e estou quase finalizando a reforma de minha casa, onde criei um espaço para meu ateliê, que precisa agora ser decorado e impressa a minha nova marca de crafter.
Cozinha em reforma Ateliê sendo montado
Sala de Estar
Bem , mas o quero realmente compartilhar é que já comecei a pesquisa que irá subsidiar meu plano de ação para intervenção na ilha, de forma a co
ntribuir para o fortalecimento do turismo local.
Eu e Cláudio Barros, meu primo, ator, começamos no último sábado, dia 01 de setembro de 2012 a pesquisar e resgatar sobre alguns elementos de sua cultura, que permitirão criar a identidade da Ilha do Mosqueiro.
E vejam o que descobrimos:
1-O Mercado Central do Mosqueiro
Além da bela arquitetura externa do prédio, que postarei depois, lá dentro ferve a tradição em contacto com os alimentos, o artesanato, os peixes e mariscos!
Ervas Medicinais
Varinhas do Amor
Mel, colorau, molho de pimentas e outros regionais
Tradicionais tamancos de madeira
2-As varinhas de Santa Clara, que desde 2000 foram denominada de Varinha do Amor!
Conta a tradição, que na praça da Vila do Mosqueiro, quando o navio chegava, os jovens do século passado, mandavam desenhar nas varinhas de Santa Clara, seu nome. E como as relações amorosas no século passado eram discretas e eram construídas bem devagar, os jovens que já paqueravam as meninas na praça entregavam , àquela favorita , a varinha com o seu nome impresso e isto era um pedido de namoro!Se a menina aceitasse , aceitava o rapaz como namorado!
Não tive a oportunidade de namorar assim, pois na minha adolescência pouco frequentei o Mosqueiro, mas teria adorado receber uma varinha assim!
Atualmente esta tradição amorosa se perdeu nos modernos hábitos da comunicação virtual , mas permanecem na memória dos saudosistas que vem como um símbolo saudável e romântico de toda uma geração, que foi a minha!
Um dia ainda quero ganhar uma varinha com o nome de meu amor, hoje entretanto comprei lá no Mercado, cinco varinhas da artesâ Socorro, que confecciona a varinha, em um sítio em Caruaru, uma ilha no entorno da ilha do Mosqueiro, que visitaremos em breve
Entrevistamos Socorro e ela resgatou alguns fatos relacionados a Varinha do Amor, que logo, logo vamos editar: